01 novembro 2010

I Seminário sobre Meio Ambiente, Sociedade e Tecnologia (Unipampa São Gabriel)

A coordenação acadêmica da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) Campus São Gabriel, com apoio do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Biológicas e das coordenações de cursos, promove o I Seminário sobre Meio Ambiente, Sociedade e Tecnologia, no período de 8 a 10 de novembro.


Os interessados em participar podem se inscrever através do e-mail petbiologiaunipampa@yahoogrupos.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ou no local e data do evento, que acontece na Escola XV de Novembro (Rua Duque de Caxias, 248).

Confira abaixo, a programação do I Seminário sobre Meio Ambiente, Sociedade e Tecnologia:

8 de novembro – 19h

Globalização, socioeconomia e relações de trabalho

Abertura

Palestrantes: Prof. Dra. Ana Julia Teixeira Senna; Prof. Dr. Jefferson Rocha; Prof. MSc. Suzy Canes


9 de novembro – 19h

Ação antrópica e meio ambiente

Palestrantes: Prof. Dr. Frederico Costa Beber Vieira; Prof. Dr.Tiago Gomes dos Santos; Prof. Dr. Hamilton Vogel


10 de novembro – 19h

Quando as novas tecnologias se confundem com a magia

Palestrantes: Prof. Dr. Juliano Boldo; Prof. Dr. Paulo Marcos Pinto

Encerramento

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Unipampa

I Encontro Científico da Biomedicina - UNIFRA (Santa Maria - RS)

Data do evento:  17/11/2010 a 19/11/2010

Local: UNIFRA - Conjunto 3 - Rua Silva Jardim, 1175 - Prédio 13 - Salão de Atos (subsolo)

Objetivo:
Geral:

• Realizar momentos interdisciplinares de discussão crítica e reflexiva sobre os desafios científicos nas áreas Biomédicas.
Específicos:

• Atualização de informações da área.

• Dar aos alunos de graduação uma visão mais precisa das áreas de atuação dos profissionais biomédicos.

• Possibilitar a interdisciplinariedade entre os acadêmicos e profissionais da Saúde.

Clientela:

• Acadêmicos e profissionais da área da saúde.

Inscrições

Local da inscrição: http://www.unifra.br/eventos/biomedicina2010

Período da inscrição: 18/10/2010 a 15/11/2010 - ou enquanto houver vaga

Investimento: Evento R$ 30,00

Minicurso R$ 20,00

Evento + Minicurso R$ 50,00

Programação e outras informações no site do evento: I Encontro Científico de Biomedicina

Informações adicionais:
Secretaria de Estágios/Entrega de Certificados
UNIFRA – Conjunto 1 – Prédio 2 – Sala 001
Telefone: 3220-1231

19 outubro 2010

Catadores de lixo no Cairo constroem aquecedores solares com material reciclado


Foto: Alexander Heilner- American Public Media)

Na capital do Egito, uma comunidade é responsável pela coleta e reciclagem de cerca de 90% do lixo da cidade: os Zabbaleen (palavra árabe para “catadores de lixo”). A região onde vivem, também chamada de Zabbaleen, é uma cidade que abriga cerca de 50 mil pessoas, construída entre os rejeitos dos mais ricos, um cenário que faz as nossas favelas parecerem condomínios de luxo.
Ainda que vivam com menos de 1 dólar por dia, as casas do Zabbaleen contam hoje com água quente, gás e luz elétrica, tudo proporcionado pelo lixo. Através de iniciativa da Solar Cities, ONG norteamericana, foram construídos aquecedores solares e biodigestores (que queimam lixo e proporcionam gás e eletricidade para a comunidade) a partir dos dejetos de Cairo.
Thomas Culhane, coordenador do projeto, mora no Zabbaleen há quatro anos e desenvolve tudo com muita participação da comunidade. “Preparamos eco-comunidades que possam produzir soluções de água, energia, resíduos sólidos e que as pessoas sintam isso em seus ossos e mãos, que o vivam todos os dias”, enfatizou o pesquisador.
Sistema feito com lixo reaproveitado origina aquecedor solar na comunidade Zabbaleen, no Cairo/Foto: Connie Koeck

As 17 placas solares já instaladas no bairro, construídas com canos de ferro e chapas de alumínio de latas recicladas, aquecem a água que percorre os canos e a enviam a um tanque conectado com mangueiras e válvulas, também extraídas do lixo. Em um dia de sol (que não deve ser difícil no Egito, convenhamos…), uma família pode ter 200 litros de água quente sem gastar nem um centavo.
Segundo Thomas, a tecnologia para confecção de um aquecedor solar é tão simples que até uma criança de 2 anos de idade pode fazer – se ajudada por um adulto, claro. Um programa para o próximo Dia das Crianças?


(Com informações do site EcoDesenvolvimento)
 

02 outubro 2010

Making of - Fotos para formatura



Confiram o "making of" das fotos para o formatura da turma de Biologia de 2010, que foi realizada no dia 01 de outubro.


01 outubro 2010

Pretinho básico

A indústria depende dele. A política depende dele. Você depende dele. E tudo isso depende do mercado, da descoberta de novas jazidas, do desenvolvimento de tecnologias para exploração e, sobretudo, de um consumo consciente. Entenda por que o petróleo domina o mundo



 

25 setembro 2010

Congrega URCAMP 2010


8ª Jornada de Pós-Graduação e Pesquisa
8ª Mostra de Iniciação Científica
6ª Mostra de Iniciação Cientifica Júnior
6ª Mostra de Projetos Comunitários e de Extensão

A sexta edição do CONGREGA URCAMP terá como tema "EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE ". Neste ano o evento será realizado entre os dias 24, 25 e 26 de novembro de 2010 em Alegrete e propiciará atividades simultâneas de ensino, pesquisa e extensão.
Durante o CONGREGA 2009, aproximadamente 4000 participantes, entre professores universitários, acadêmicos, alunos e professores do ensino médio, representantes de clubes de serviço, autoridades e comunidade em geral debateram novas experiências e puderam assistir às sessões de trabalhos, simpósios e minicursos.

Ao promover esta edição do Congrega Urcamp, será possível ampliar o diálogo com diferentes setores da comunidade regional, unificar a natureza multicampi da Universidade da Região da Campanha e revigorar a vontade da comunidade acadêmica de ser e fazer o melhor a cada ano.

Datas importantes

Participante/Ouvinte 23/11/10

Jornada de Pós-Graduação e Pesquisa Resumo 30/09/10

Artigo 13/10/10

Projetos de Minicurso 30/09/10

Mostra de Iniciação Científica, Mostra de Iniciação Científica Jr. e Mostra de Projetos Comunitários e Extensão 30/09/10


Lembre-se: Para o trabalho ser avaliado precisar estar com o boleto quitado antes do prazo de encerramento da submissão de trabalhos.

Pesquisa da Unicamp sugere coleta de energia do ar

Pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) dizem ter encontrado um mecanismo para coletar energia elétrica do ar úmido.
 
A tentativa de captar energia elétrica a partir do ar é objeto de polêmica


O coordenador do estudo, Fernando Galembeck, apresentou a descoberta em uma reunião da Sociedade Americana de Química, em Boston.

Segundo ele, a técnica explora um efeito atmosférico pouco conhecido.

O cientista brasileiro diz que metais poderiam ser usados para captar a energia, abrindo caminho para uma potencial fonte de energia em climas úmidos.

Outros cientistas, porém, discordam sobre o mecanismo e sobre a escala do efeito relatado por Galembeck.

Circuito

“A ideia básica é que quando você tem qualquer sólido ou líquido em um ambiente úmido, você tem a absorção de água na superfície”, disse Galembeck à BBC.
“O trabalho que estou apresentando mostra como metais colocados sob um ambiente úmido se tornam carregados (de energia)”, afirmou.
Galembeck e seus colegas de pesquisa isolaram vários metais e pares de metais separados por um material não condutor de eletricidade e permitiram que nitrogêneo gasoso com diferentes quantidades de vapor de água passassem por eles.
O que a equipe descobriu é que os metais acumularam carga elétrica – em variadas quantidades, com carga positiva ou negativa. Os metais poderiam ser ligados periodicamente a um circuito para criar eletricidade que pudesse ser utilizada.

O efeito é muito pequeno – coletando uma quantidade de eletricidade equivalente a 0,000001% da produzida em uma mesma área por uma célula de energia solar -, mas parece representar uma forma de acumulação de carga que até agora era ignorada.
Galembeck sugere que com mais desenvolvimento, o princípio poderia ser estendido para se tornar uma fonte de energia renovável em áreas úmidas do planeta, como os trópicos.

Debate

Apesar de a ideia de tirar energia do ar ser tentadora, a perspectiva de se conseguir coletar uma quantidade suficiente para tornar o processo viável ainda é uma questão de debate.
Hywel Morgan, da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, diz que um efeito semelhante já é conhecido há algum tempo. Ele aponta que o carregamento triboelétrico – a geração de carga elétrica pela fricção de gotas de água sobre gotas de água – é a origem das trovoadas.

“O que achamos que está acontecendo é que ele está jogando vapor de água através dos metais e, com isso, carregando triboeletricamente o vapor de água”, afirma.

Segundo ele, isso resultaria numa carga, mas não seria o mesmo que simplesmente tirar eletricidade do ar úmido.

‘Muito interessante’

O físico Marin Soljacic, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, criador de uma tecnologia de transmissão de energia sem fio conhecida como Witricity, discorda de Morgan.

Ele classifica o estudo coordenado por Galembeck de “muito interessante” e “uma boa área de pesquisa”.

Ele concorda, porém, que a quantidade de carga acumulada nos testes iniciais sugere que pode ser difícil fazer bom uso da técnica.

“Neste ponto, ainda é difícil ver como isso poderia ser usado em aplicações do dia-a-dia”, disse ele à BBC.

Segundo ele, são necessárias mais pesquisas para entender “todas as limitações e o quanto é possível avançar”.
“(Morgan) está certo que um efeito semelhante e relacionado já é conhecido, mas estamos pressionados a encontrar novas fontes de energia renováveis, então acho que ainda é cedo para descartar esta pesquisa”, afirma Soljacic.
Galembeck se diz acostumado com a polêmica que este tipo de trabalho gera, afirmando que as discordâncias sobre o mecanismo por trás dele formam “o motivo principal para discussões acaloradas entre os cientistas”.

“Já houve muitas tentativas de coletar eletricidade da atmosfera, e a maioria teve final infeliz”, diz.