29 outubro 2009

Pró-reitor de São Gabriel defende Desenvolvimento Regional


Foto: Divulgação

Rugard, Diel, Oliveira e Marçal

O pró-reitor da Urcamp, economista e professor José Rudnei de Oliveira, apresentou no dia 22 de outubro, na Universidade de Santa Cruz do Sul, a defesa de sua dissertação de Mestrado. Como tema: “O compromisso político com desenvolvimento regional – O caso do Corede Fronteira Oeste”.

A pesquisa teve como abrangência os municípios que compõem o COREDE-FO e analisou os principais indicadores sociais e econômicos da região, além de abordar um elenco de aspectos considerados como fundamentais para o desenvolvimento integrado desta área do Rio Grande do Sul, que apresenta características diferenciadas do restante do Estado.

Dentre as conclusões apresentadas foi destacada a importância de uma mobilização das entidades representativas, para que em conjunto passem a refletir de forma cooperativa na busca de ações voltadas a potencializar os recursos região. O autor destacou “a necessidade de uma articulação política e a construção de parcerias locais para que novas estratégias sejam apresentadas visando desenvolver a região”.

A banca avaliadora foi composta pelos professores Dieter Rugard Siedenberg (Unisc), orientador da pesquisa, Mario Diel, coordenador do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Unisc e Jefferson Marçal da Rocha (Unipampa), professor convidado.

Fonte: www.urcamp.tche.br


24 outubro 2009

10 Coisas que o aquecimento global poderá mudar para sempre

10. A Grande Barreira de Recifes pode acabar em 20 anos


Em vinte anos, este espetáculo da natureza, que fica nos mares da Austrália, pode sumir. Charlie Veron, que trabalhava como cientista no Instituto de Ciência Marinha da Austrália, afirma que as emissões de dióxido de carbono devem aumentar, e entre 2030 e 2060 todos os corais de recife devem desaparecer. “Este seria o primeiro colapso de um ecossistema no mundo”, afirma Veron.

9. A floresta amazônica pode se tornar um deserto

Lar de milhões de espécies de plantas, um grande número de animais e fonte de um quinto da água fresca de todo o mundo, a maior floresta tropical do planeta pode se tornar um deserto devido ao aquecimento global e desmatamento. Projeções mais pessimistas acreditam que a floresta inteira pode sumir até 2050.

8. O deserto do Saara pode se tornar fértil

Cientistas acreditam que o deserto do Saara e regiões próximas estão ficando mais verdes devido à maior frequência de chuvas nestes lugares. Se a suposição se confirmar, isso pode revitalizar regiões devastadas pela seca. Esta tendência do fim do deserto é apoiada por modelos climáticos que afirmam que o local era uma savana há 12 mil anos.

7. Furacões e ciclones podem ficar cada vez mais fortes

Furacões de categoria 5, mais fortes que o Katrina, que destruiu a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, devem ficar cada vez mais comuns. Os furacões têm maior força devido à água do mar mais quente, e modelos sugerem que, com o aquecimento do mar, os furacões devem ficar mais intensos. O aquecimento global também faz com que o nível do mar fique mais alto, causando enchentes intensas.

6. Londres pode ficar submersa em menos de 100 anos

Áreas urbanas importantes, como Londres, podem acabar embaixo d’água. O aumento dos níveis do mar pode acabar com cidades costeiras, como Londres e Nova York. Cientistas acreditam que com o rápido aumento dos níveis do mar, Londres pode ficar submersa em menos de um século.

5. Os animais podem encolher

O clima mais quente pode favorecer espécies menores, de acordo com uma pesquisa feita em ecossistemas europeus. Além disso, outra pesquisa (veja aqui), mostra que ovelhas da espécie Soay, na Escócia, estão ficando menores. Isso ocorre porque os animais não precisam engordar tanto no primeiro ano de vida para sobreviver ao frio, fator que também afeta o tamanho de alguns peixes.

4. Duas mil ilhas indonésias podem desaparecer

Pelo menos 2 mil ilhas de arquipélagos na região da Indonésia devem desaparecer até 2030, em consequência do excesso de mineração e outras atividades que prejudicam o meio ambiente local. A Indonésia já perdeu 24 de suas mais de 17 mil ilhas. Ok, este iitem não é sobre aquecimento global.

3. Aquecimento global pode favorecer o terrorismo

O aquecimento global pode desestabilizar a economia de países mais pobres, favorecendo migrações em massa e problemas sociais, que muitas vezes causam o terrorismo. O clima pode afetar as atividades econômicas e complicar as condições de vida em muitos lugares, possivelmente aumentando o número de pessoas dispostas a pegar em armas para lutar.

2. Os Alpes podem derreter completamente

Nos últimos anos, a queda de neve tem sido menor, e o gelo em várias montanhas está derretendo. Acredita-se que geleiras derretam até 2050, prejudicando as atividades comerciais como o ski em montanhas nos Alpes Suíços. Recentemente a Itália e a Suíça decidiram redefinir sua fronteira, já que o aquecimento global dissolveu geleiras dos Alpes que marcavam fisicamente a fronteira.

1. As Ilhas Maldivas podem ficar submersas

O país mais baixo e plano do mundo está vendo as suas ilhas ficarem cada vez menores devido ao aumento dos níveis do mar. Os habitantes das ilhas e os milhares de turistas que visitam o local devem começar a se preparar para o fim do lugar, já que cientistas preveem que em menos de cem anos o local deve desaparecer.

Fonte: [ODDEE]
Colaboração: Gabriela Dotto (Acadêmica do 8º semesetre de Ciências Biológicas)

17 outubro 2009

'Invasão' de cobras gigantes ameaça fauna dos EUA, diz instituto

O instituto geológico americano US Geological Survey (USGS) está alertando para uma "invasão" de cobras gigantes que ameaça a fauna nativa do país.


Esta sucuri é uma das espécies não-nativas achadas na Flórida. Foto: Skip Snow, National Park Service

Um relatório do USGS divulgado esta semana afirma que algumas regiões americanas - como o sul da Flórida - estão sendo invadidas por dezenas de milhares de pítons não nativas, que são uma séria ameaça à fauna americana.
O documento de 300 páginas afirma que nove espécies de cobras são a principal ameaça à região. Segundo os cientistas, os pássaros, mamíferos e répteis dos Everglades - a região pantanosa da Flórida - nunca tiveram de enfrentar predadores tão grandes antes.
Algumas delas têm seis metros de comprimento e pesam até 90 quilos.
Estimação
As espécies píton burmesa e jibóia constritora já povoaram parte do sul da Flórida. A jibóia africana também estaria formando uma grande população na região.
Especialistas afirmam que muitas das cobras gigantes não-nativas foram jogadas na região dos Everglades pelos próprios donos dos animais, que às criavam como animais de estimação.
"Estas cobras [...] têm dietas amplas que fazem com que elas possam comer a maior parte dos pássaros e mamíferos nativos."
Gordon Rodda, cientista do USGS
Algumas foram jogadas porque ficaram grandes demais para serem criadas pelos donos. Outras teriam escapado das suas jaulas durante o furacão Andrew, de 1992.
Os pântanos úmidos do Everglades são ideais para a proliferação de cobras grandes, que podem colocar até 100 ovos de uma só vez.
O instituto americano afirma que tem poucos recursos para combater a rápida proliferação dos animais.
"Estas cobras amadurecem cedo, produzem grandes quantidades de crias, viajam longas distâncias e têm dietas variadas e amplas que fazem com que elas possam comer a maior parte dos pássaros e mamíferos nativos", diz o cientista Gordon Rodda, da USGS.
O relatório diz que as cobras, além de perigosas para os demais animais, são uma ameaça também para as pessoas, apesar de ressaltar que isso é mais raro. A maior parte das vítimas das cobras são pessoas que criam os animais em casa.
Além da Flórida, outros ecossistemas em outros Estados americanos, como o Texas, também estariam sob ameaça.

Cientistas implantaram um rádio para monitorar uma píton burmesa. Foto: Lori Oberhofer, National Park Service

11 outubro 2009

II Simpósio de Biodiversidade "Biodiversidade, Ensino e Evolução" UFSM - 08 a 11 dez 2009



Os programas de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal, Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde e o Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Maria têm a honra de anunciar o II Simpósio de Biodiversidade.
Nessa edição, o tema do evento é “Biodiversidade, Ensino e Evolução” em comemoração aos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e os 150 anos da publicação de sua principal obra: "A Origem das Espécies". 


INSCRIÇÕES ABERTAS!

Investimento


  • Até 20/11/09: R$ 35,00 com Minicurso



  • A partir de 21/11/09: R$ 45,00


(com minicurso se houver vaga)

  • No dia do evento: R$ 50,00 (sem minicurso)


Para realizar a sua inscrição é necessário fazer um depósito ou transferência bancária previamente no Banco do Brasil (em nome de FATECIENS):
- Agência: 1484-2
- Conta Corrente: 14140-2

Posteriormente, basta preencher o formulário de inscrição (abaixo) e enviar o comprovante de depósito ou transferência digitalizado para o e-mail: isbio.ufsm@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

Assim que receberem seus seus dados, lhe enviarão um e-mail com a confirmação da sua inscrição!




Programação

A programação do II Simpósio de Biodiversidade inclui palestras, minicursos, mesas-redondas e comunicações individuais de diferentes instituições universitárias do Brasil. Tem por objetivo proporcionar aos participantes um momento de discussão qualificada e comprometida com o rigor científico que a Biodiversidade exige.

Veja aqui a programação completa

 Maiores informações: http://w3.ufsm.br/isbio/

Saída a Campo - Reserva do Taim (10 out 2009)




No dia 10 de outubro de 2009, o 6º e o 8º semestres do curso de Ciências Biológicas da Urcamp de São Gabriel, realizaram uma visita a Reserva do Taim, situada no Estado do Rio Grande do Sul, compreendendo partes dos municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico, próximo do Arroio Chuí, na fronteira do Uruguai, com uma área de 32.038ha. Um dos principais motivos que levaram à criação da Estação Ecológica do Taim em 21.7.86, pelo decreto n2 92.963, foi o fato de esta área ser um dos locais por onde passam várias espécies de animais migratórios vindos da Patagônia.




A simples utilização da estação como área de descanso, de crescimento ou nidificação torna-a ainda mais importante pois para as espécies migratórias a destruição de uma área na rota de migração pode colocá-las em risco de extinção.




Na parte norte da estação, há uma pequena floresta com área de 10 ha, que constitui uma verdadeira preciosidade ecológica. As árvores dominantes são a figueira nativa (Ficus organensis) e a corticeira (Erythrina sp) das quais pendem barbas-de-velho que causam efeito decorativo. Nas árvores há também lindas orquídeas, sendo a principal a Cattleya intermédia.




No banhado, que constitui a maior parte da Estação domina o junco (Sairpus californicus). Estão presentes, também, plantas que bóiam nas águas como o aguapé (Eichornia crasnpes) e a Pistia stratiotes, a erva-de-santa-luzia, além de gramíneas diversas. Dentre estas foram assinaladas a Paspalum e a Spartina de porte elevado, que ocupa grandes áreas do banhado. Muitas delas oferecem refúgio para diversas espécies de aves e mamíferos.




A Estação Ecológica do Taim tem uma variadíssima fauna. O jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) está incluído nas listas nacionais e internacionais dos animais ameaçados de extinção. A principal ave é o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus), o único cisne verdadeiro do continente sul-americano e um dos mais bonitos do mundo, constituindo a grande estrela da avifauna do Taim. Outras espécies também ameaçadas de extinção são o coscoroba (Coscoroba coscoroba), os Dendrocygna (iererês e outros), o marrecão da Patagônia (Neta peposaca), os socós (Trigrisonia spp), o tachã (Chauna torquata), a garça-branca-grande (Casmerodis albus) e muitos outros. Entre os mamíferos estão presentes a nutria ou ratão-do-banhado (Myocastor coypus) que sofreu uma perseguição intensa devido ao valor da sua pele, o tuco-tuco (Atenomys flamarioni), a capivara (Hydrochoereus hydrochoereus). O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) foi encontrado no Taim, porém no início do século foi extinto devido a ações predatórias do homem.
 



Por ser o banhado um dos últimos remanescentes desse tipo de ecossistemas, a Estação Ecológica do Taim tem valor especial para estudos ecológicos.
A Estação conta com toda uma infra-estrutura para o desenvolvimento de pesquisas. Não é permitida a visitação pública com o objetivo de lazer, porém para atividades de Educação Ambiental é estimulada e/ou promovida.
 
Fauna e Flora
 
A flora e a fauna tornam o Banhado do Taim uma das relíquias ecológicas brasileiras. A região abriga grande diversidade ambas, cujo valor científico, medicinal e econômico corre o risco de desaparecer com a degradação do seu habitat, antes mesmo que tenhamos conhecimento de muita de suas funções na natureza. Além de seus habitantes fixos, a região recebe todos os anos aves migratórias vindas das distâncias ártica e antártica. Já foram lá observadas 210 espécies de aves, entre as quais poderíamos destacar o marrecão da Patagônia, as garças, os marrecos, os mergulhões, o tachã, a maria-preta, o socó, a perdiz, a ema, o maçarico, as batuíras, as gaivotas, o flamingo, o colhereiro, o joão grande, o cabeça-seca, o cardeal do banhado, os gaviões e falcões, o quero-quero, a capororoca (ou coscoroba) e, claro, o belo cisne do pescoço preto, ave símbolo da região e que lá encontra um de seus últimos locais de nidificação protegidos no Brasil.
 



Entre os mamíferos, destacam-se o ratão do banhado, a capivara, a lontra, os gatos-do-mato, o tuco-tuco, o gambá, a guaiquica, o tatu, o mão-pelada, o zorrilho, o preá, o furão, e o rato do campo. Entre os répteis, o jacaré-do-papo amarelo, as tartarugas, a lagartixa de praia, os sapos e as cobras. Entre os peixes são encontrados o peixe-rei, a traíra, o jundiá e muitos outros. A flora é representada pelo junco (sair pus alifornicus), que domina a maior parte do banhado, onde também destacam-se a táboa e os aguapés. As figueiras e corticeiras, com suas barbas-de-pau, orquídeas e bromélias dominam os campos e dunas, onde também existem o cravo do mato, a aroeira, o gerivá, e o araçazeiro, entre centenas de outras espécies.
 
















Pessoas
 
A população do Taim concentra-se ao longo da BR-471, em povoados como a Vila do Taim, e nas grandes propriedades conhecidas como granjas. No interior da região, a densidade demográfica é pequena concentrada em pequenas e médias propriedades rurais e acampamentos de pescadores. A infra-estrutura básica conta com uma subestação de energia elétrica, quatro escolas de 1º grau, dois postos médicos, um posto da Brigada militar, a sede do IBAMA na Estação Ecológica do Taim e um posto de fiscalização municipal do ICMS. A atividade econômica básica das grandes propriedades é a agricultura, associada à criação de bovinos, eqüinos e ovinos, destacando-se a orizicultura, que atrai a mão de obra local para atividades dedicam-se à pecuária de corte, além da ocasional produção de arroz direta ou indireta, através de arrendamento das terras. A pequena propriedade sobrevive da pecuária extensiva de corte, servindo como fonte de mão de obra para orizicultura. Além da agricultura e da pecuária, o reflorestamento, a atividade madeireira e a pesca são outras atividades econômicas da região. A caça, embora ilegal, serve como complemento de renda para uma parcela da população, sendo destinada à alimentação e ao comércio da carne da capivara e de aves, além da exploração da pele do ratão do banhado.
 
A população concentrada na Vila do Taim é composta basicamente por pescadores, com um histórico progresso de intensa atividade de caça, tanto para o sustento como para comercialização. Por isto, a população da vila foi extremamente afetada com a implantação da Estação e a intensificação da atividade fiscalizadora do Poder Público, vendo seu nível de qualidade de vida despencas a índices precários.
Poucos pescadores ainda tiram sustento da lagoa Mirim. A vila agora abriga, em sua maioria, funcionários das granjas vizinhas.
 




Veja, abaixo, um vídeo sobre a reserva:


Saída a campo - Museu Oceanográfico da FURG (Rio Grande / RS)



No dia 10 de outubro de 2009, o 6º e o 8º semestres do curso de Ciências Biológicas da Urcamp de São Gabriel, realizaram uma saída a campo ao museu oceanográfico da FURG, na cidade de Rio Grande-RS.
Essa visita teve o objetivo de mostrar exemplares dos táxons de vida marinha estudados em zoologia de invertebrados, nos semestres anteriores, assim como os vertebrados marinhos e anfíbios(assunto desenvolvido atualmente nas aulas de Zoologia V, no 6º semestre) e também, os répteis e os mamíferos marinhos, estudados no 7º semestre.

Museu Oceanográfico

O Museu Oceanográfico "Prof. Eliézer de Carvalho Rios" deu origem ao Complexo de Museus e Centros Associados da Universidade Federal do Rio Grande.
Fundado em 8 de setembro de 1953, mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica dos oceanos, apresentada em painéis, maquetes, aquários e diversos equipamentos utilizados em pesquisas oceanográficas.
Nos painéis das salas do Museu são apresentadas várias conchas, que enriquecem a sua coleção de moluscos (atualmente com 51.000 lotes).
Esta coleção, considerada a mais importante da América do Sul, foi organizada pelo Diretor Fundador do Museu Oceanográfico, o Professor Eliézer de Carvalho Rios.











                                            



Museu Antártico
 
Inaugurado em 7 de janeiro de 1997, o Museu Antártico mostra um pouco da vida no continente gelado e a significativa presença do Brasil na Antártica.
Anexo ao Museu Oceanográfico, o prédio do Museu Antártico constitui-se de uma reprodução das primeiras instalações da Estação Antártica "Comandante Ferraz".
Seu acervo conta com diversos painéis, otimizados por fotos que detalham a história da conquista daquele continente, a dinâmica dos mares e vida no Pólo Sul, bem como o esforço brasileiro em manter uma base num ambiente tão inóspito.
Estão incluídas na sua exposição, alguns objetos utilizados pelos brasileiros e amostras geológicas e biológicas da Antártica.



Vida na Terra pode ter vindo do espaço


Nave encontra o aminiácido glicina, um elemento que foi essencial para o surgimento dos seres vivos, em cometa a 390 milhões de km da Terra.

A espaçonave Stardust, que percorreu 4,5 bilhões de quilômetros (11,7 mil vezes a dist6ancia entre a Terra e a Lua), pode ter trazido a explicação para a origem da vida na Terra. A nave interceptou o cometa Wild 2, e nele encontrou uma pequena quantidade de glicina - um aminoácido essencial para o surgimento dos seres vivos no planeta. "A nossa descoberta sustenta teoria de que alguns dos ingredientes da vida se formaram no espaço, e foram trazidos à Terra por cometas e meteoritos", afirma a astro-bióloga Jamie Elsila, da NASA.
Ou seja: todos os seres vivos, humanos inclusive, seriam em parte alienígenas. Essa tese, que se chama panspermia, nunca foi um consenso entre os cientistas - e era encarada com cetismo dentro da própria NASA, que está estudando as partículas há dois anos, mas só agora divulgou os resultados.
E outro estudo publicado neste mês está incendiando de vez a discussão sobre a origem da vida. De acordo com simulações feitas pela Universidade de Colorado, uma chuva de asteroides que bombardeou a Terra há 3,9 bilhões de anos pode ter estimulado a vida no planeta - pois o impacto dos asteróides teria criado zonas extremamente quentes, ideais para a proliferação de determinados tipos de bactéria.

Fonte: Revista SUPERINTERESSANTE - Ed. 270 - Out / 2009

04 outubro 2009

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