LIXO RURAL: PRODUÇÃO CONSCIENTE E SOLUÇÃO INTELIGENTE
Autor Principal: Mayra Silva Cutruneo (A)
Co-autores: Genilson da Silva Oliveira(1) - Gabriela de Lima Dotto(2) - Angela Gabriela M. dos S. Almeida(3) - Raíssa Ochoa Golin(4) - Darlise Veiga Pereira(5) - Dionéia Mendes de Freitas(6) - Daniele Pinto Blau(7) - Fernanda Barreto Poll(8) - Vanusa Lilian Camargo de Lima(9) - Deividi Moraes de Carvalho(10) - Márcio Pacheco da Silveira(11) - Cristina Moll Huther(12) - Neusa Maria Correa Porto(13) - Berenice Soares Bueno(14) - Rozangela Catarina Chaves Borges(15)
Orientador: Lurdes Zanchetta da Rosa (O)
Instituição: URCAMP - SG - URCAMP - Campus Sao Gabriel
Grande Área: CIENCIAS BIOLOGICAS
Área do conhecimento: BIOLOGIA GERAL
Linha de Pesquisa: TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA
Resumo: Atualmente, o lixo produzido no meio rural é muito semelhante ao produzido no meio urbano, originando os mesmos problemas enfrentados nas cidades, com relação ao descarte e depósito desses resíduos. Entretanto, o lixo rural merece atenção especial, devido ao fato de conter resíduos tóxicos, provenientes do descarte de embalagens de agrotóxicos, fertilizantes e medicamentos veterinários. Contudo, no município de São Gabriel as propriedades rurais não são assistidas pela coleta municipal de lixo, ficando a cargo dos moradores o destino final do mesmo. Geralmente, os resíduos são queimados, atirados nos corpos d’água, jogados no campo entre a vegetação ou colocados em covas próximo às casas, originando microlixões. Esses depósitos, totalmente inadequados, geram sérios riscos à saúde dos moradores. O presente trabalho tem como objetivo principal desenvolver ações de educação ambiental que visem o correto gerenciamento do lixo produzido no meio rural, minimizando assim, os problemas acima citados. O trabalho é um projeto piloto com execução planejada de março a dezembro de 2009, portanto, encontra-se em andamento, sendo desenvolvido junto a 11 famílias residentes no distrito Azevedo Sodré, no município de São Gabriel/RS. Em um primeiro momento, realizou-se, através de um questionário, contendo perguntas abertas e fechadas, o diagnóstico sobre a composição, armazenamento e descarte do lixo produzido pelas famílias. Este foi aplicado no mês de abril de 2009, sendo também instrumento para conhecermos a percepção e o comprometimento dos moradores a respeito do assunto. Fizeram parte do diagnóstico questões relativas à faixa etária e nível de escolaridade, captação e tratamento da água para consumo, destino do esgoto e doenças que frequentemente acometem os moradores, entre outras questões. Os dados coletados demonstraram que, em relação aos resíduos sólidos gerados, 100% das propriedades geram vidros, plásticos, pilhas, baterias e lixo orgânico; 82% óleos e graxas; 73% papel; 64% calçados, corda e lã; 55% lâmpadas e embalagens metálicas; 45% tecidos e restos de madeiras e ferragem; 18% sobras de construção e embalagens de produtos agroindustriais. Sendo que na maioria das propriedades, 45%, o lixo é queimado, em 25% ele é jogado no terreno e em 20% é comum à prática de enterrar os resíduos. Com base nos dados coletados foram elaboradas ações de educação ambiental, compostas de palestras, confecção de material didático e oficinas de reciclagem, que serão aplicadas junto à comunidade. Posteriormente as famílias serão acompanhadas para que possíveis dúvidas sejam sanadas. Acredita-se que uma política de manejo de resíduos que não contemple as comunidades rurais, certamente, não cumpre sua função de manter o bem estar e a saúde pública. O trabalho é desenvolvido em parceria com a EMATER, as secretarias de Educação, Turismo e de Agricultura e Meio Ambiente, Sindicato do Empregados e Empregadores Rurais e com alunos do ensino médio da URCAMP-SG.
Palavras-Chave: Lixo Rural. Micro-lixões. Educação Ambiental.
E-mail: macutruneo@bol.com.br
Qualificação: (A) Licenciatura - (1) Graduando de Ciências Biológicas - (2) Graduanda de Ciências Biológicas - (3) Graduanda de Ciências Biológicas - (4) Graduanda de Ciências Biológicas - (5) Graduanda de Ciências Biológicas - (6) Graduanda de Ciências Biológicas - (7) Graduanda de Ciências Biológicas - (8) Graduanda de Ciências Biológicas - (9) Graduanda de Ciências Biológicas - (10) Graduando de Ciências Biológicas - (11) Graduando de Ciências Biológicas - (12) Especialista em Educação Ambiental - (13) Mestre em Ciências Biológicas - (14) Especialista em Educação - (15) Especialista em Biologia Geral - (O) Orientador
INCIDÊNCIA DE DST NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL / RS
Autor Principal: Deividi Moraes de Carvalho (A)
Co-autores: Circe Guiomar Camargo Ramos(1) - Genilson da Silva Oliveira(2) - Mateus Guedes Pozzebon(3) - Mayra Silva Cutruneo(4)
Orientador: Berenice Soares Bueno (O)
Instituição: URCAMP - SG - URCAMP - Campus Sao Gabriel
Grande Área: CIENCIAS DA SAUDE
Área do conhecimento: EPIDEMIOLOGIA
Linha de Pesquisa: SAÚDE COLETIVA E EPIDEMIOLOGIA
Resumo: As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo, com uma estimativa de 340 milhões de casos novos por ano (OMS, 2001). São causadas por vários tipos de agentes,sendo transmitidas por contato sexual, sem o uso de preservativo. Manifestam-se por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As DST são tidas como um grave problema de saúde pública, pois afetam muitas pessoas, facilitam a transmissão sexual do HIV e, também, ao acometer gestantes, podem atingir o feto durante seu desenvolvimento, assim como vários problemas durante a gestação como: aborto, gravidez ectópica e má-formações. Tratou-se de uma pesquisa de cunho quantitativo, onde a população do estudo foi composta por pacientes notificados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Gabriel. Resultados preliminares apontam a seguinte ocorrência, em 2008, no município: Corrimento uretral e vaginal (clamídia, gonorréia, tricomoníase, vaginose bacteriana, candidíase) - 242 casos; Corrimento cervical - 105 casos; HIV/AIDS - 67 casos sintomáticos em tratamento e 37 casos assintomáticos; Condiloma - 16 casos Sífilis - 02 casos; Herpes genital - 01 caso. Diante disso, a conscientização, a prevenção, o acesso das pessoas ao diagnóstico precoce e tratamento adequado a todas DST é fundamental.
Palavras-Chave: Dst. Saúde Pública. Prevenção. Tratamento.
E-mail: deividicarvalho@hotmail.com
Qualificação: (A) Acadêmico - (1) Acadêmica de Ciências Biológicas - (2) Acadêmico de Ciências Biológicas - (3) Acadêmico de Ciências Biológicas - (4) Acadêmica de Ciências Biológicas - (O) Especialização em Educação
MOSTRA ÀS ESCOLAS E COMUNIDADE DE SÃO GABRIEL/RS QUANTO A FRAGILIDADE DO BIOMA PAMPA
Autor Principal: Mateus Guedes Pozzebon (A)
Co-autores: Vanusa Lilian Carmago de Lima(1) - Soraia Barbosa Lemos(2) - Devidi Moraes de Carvalho(3)
Orientador: Berenice Soares Bueno (O)
Instituição: URCAMP - SG - URCAMP - Campus Sao Gabriel
Grande Área: CIENCIAS BIOLOGICAS
Área do conhecimento: BIOLOGIA GERAL
Linha de Pesquisa: EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO
Resumo: O bioma Pampa ocupa uma área de aproximadamente 700 mil km², estendendo-se pela Argentina, Brasil e Uruguai, sendo que no estado do RS, abrange cerca de 176 km². Equivale a 64% do território gaúcho e a 2,07% do território do País. Caracteriza-se por um conjunto constituído de flora e fauna onde são encontradas inúmeras espécies raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção, destacando-se aves, mamíferos, répteis, cactos, bromélias e orquídeas. Sendo o bioma brasileiro menos preservado e mais degradado tem em seus campos e banhados um exemplo de que as leis são mais fortes na proteção de florestas do que biomas abertos. Desta forma, realizou-se um trabalho de conscientização quanto à preservação de nosso habitat que teve como objetivo promover um conhecimento mais específico a cerca da biodiversidade existente no Pampa gaúcho. Por pretender-se aumentar o conhecimento ou o “nível de consciência” da comunidade sobre o tema adotou-se como metodologia a pesquisa-ação, caracterizando, desta forma, uma pesquisa de cunho descritivo onde, após apropriação dos conhecimentos pelos autores da pesquisa, foram realizadas 10 palestras a alunos da quinta à oitava série do ensino fundamental, matriculados em 05 escolas de São Gabriel/ RS. Os resultados evidenciados comprovaram o baixo nível de conhecimento das pessoas quanto ao bioma e a falta de senso crítico quanto à preservação pois existem outros lugares, não só Amazônia em nosso país, que necessitam da atenção dos brasileiros. Conclui-se que cabe as nós, acadêmicos e educadores, mostrar e ensinar o verdadeiro valor de nosso bioma. Não temos aqui somente campos úteis à pastagem e à agricultura, mas sim com muita vida na forma de fauna e flora que necessita ser preservada.
Palavras-Chave: Escolas. Bioma. Pampa. Fragilidade.
E-mail: mateusgpbio@hotmail.com
Qualificação: (A) Academico - (1) Acadêmico - (2) Acadêmico - (3) Acadêmico - (O) Especialização em Educação
VENENOS NO JARDIM: CONHECER PARA EVITAR ACIDENTES
Autor Principal: Genilson da Silva Oliveira (A)
Orientador: Louisiane Bresciani Weber (O)
Instituição: URCAMP - SG - URCAMP - Campus Sao Gabriel
Grande Área: CIENCIAS BIOLOGICAS
Área do conhecimento: BOTANICA
Linha de Pesquisa: BOTÂNIA E MEIO AMBIENTE
Resumo: Muitas plantas possuem a capacidade de produzir substâncias com ação tóxica para outros organismos vivos (SANSEVERINO et al., 2001), tais substâncias podem causar graves envenenamentos em seres humanos quando as plantas que as contenham são ingeridas ou entram em contato com a pele (OLIVEIRA et al., 2003). Entretanto, o conhecimento a respeito de plantas tóxicas nem sempre chega até a população, a fim de impedir que ocorram acidentes e intoxicações. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, o SINITOX, 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas, no Brasil, ocorrem com crianças menores de nove anos, sendo 80% deles acidentais. Também são comuns intoxicações em adultos, sendo estas causadas, principalmente, pelo uso inadequado de plantas medicinais, abortivas ou alucinógenas (VASCONCELOS et al., 2009). A maioria dos acidentes com vegetais ocorre devido ao desconhecimento da toxidade da espécie, sendo assim, devem ser tomadas medidas educativas e preventivas a fim de orientar corretamente a população a respeito do assunto. Para tanto, faz-se necessário, primeiramente, o reconhecimento das espécies responsáveis pela maioria dos casos de intoxicação. O presente trabalho tem como objetivo identificar espécies vegetais tóxicas presentes em jardins de residências na cidade de Rosário do Sul, uma vez que, as plantas que com maior frequência causam acidentes são aquelas cultivadas em jardins e ambientes domésticos. Além destas, também são importantes, do ponto de vista toxicológico, as presentes em praças, escolas e até mesmo as que ocupam terrenos baldios. O levantamento das espécies foi realizado nos bairros João Nunes da Silva, Adroaldo Rodrigues e Planalto, sendo a área percorrida a fim de se identificar as plantas tóxicas presentes nos jardins das residências dos referidos bairros. Efetuou-se o registro fotográfico das espécies tóxicas, sendo realizada a coleta de material botânico daquelas cuja identificação a campo não foi possível, para que então se pudesse efetuar a correta identificação com base em bibliografia específica. O levantamento foi realizado no período de maio a julho de 2009. Espécies tóxicas presentes em terrenos baldios também foram incluídas no trabalho. Foram identificadas 31 espécies distribuídas em 18 famílias, sendo Apocynaceae, Areceae e Euphorbiaceae as famílias com maior número de representantes encontrados. Uma vez identificadas as espécies, foi possível, com a ajuda de literatura específica, descrever os metabólitos responsáveis pelo efeito tóxico, bem como os sintomas das intoxicações causadas por tais plantas. Como prosseguimento do trabalho, pretende-se levar o estudo para as escolas como forma de divulgação dos resultados obtidos.
Palavras-Chave: Plantas Tóxicas. Jardins. Intoxicações. Sinitox.
E-mail: gsobio@bol.com.br
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